A raposa-do-ártico (Vulpes lagopus, sinônimo Alopex lagopus), também conhecida como raposa-branca, raposa-polar ou raposa-das-neves, é uma pequena raposa nativa das regiões árticas do Hemisfério Norte e é comum em todo o bioma de tundra ártica.
A raposa-do-ártico vive em alguns dos extremos mais frios do planeta. Entre as suas adaptações para a sobrevivência no frio estão a sua pele grossa e profunda, um sistema de troca de calor contracorrente na circulação das patas para manter a temperatura, e uma boa fonte de gordura corporal. Possui uma audição muito apurada, que permite localizar precisamente a posição da presa sob a neve. Quando encontra a presa ela se lança sobre a neve cavando para capturar a presa. Sua pele muda de cor de acordo com as estações do ano: no inverno é branca para se camuflar na neve, e no verão, é marrom.
A Raposa do Ártico além de ser um dos mais belos animais das regiões geladas da Terra é também o que apresenta a mais fantástica integração com o meio hostil onde vive cujas temperaturas chegam aos -50º C. Sente-se completamente à vontade e adaptada tanto no verão quanto no inverno e consegue criar os filhotes que, aliás, não são poucos com um sentido de família altamente desenvolvido.
No folclore escandinavo, acreditava-se que as raposas-do-ártico provocavam a Aurora Boreal, ou Luzes do Norte, que brilham no céu noturno. Em finlandês, a antiga palavra para Aurora Boreal era "revontulet", que significa fogo da raposa.
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